Todavia

Todavia é expressa

Porém que é pior

Posto que passei direto

Na curva do retorno

À sobriedade

 

E perdi meu sentido

Capotando polissêmicas vezes...

Depois rodando na ânsia

De nunca mais

Ser depois

 

Entre um giro e um giro outro

Outro giro e o grito solto

Cavalinho de pau na retórica

Já que dividi a frase

Em mão                      >

               -

<                  dupla

 

Toda

        Via

             é pressa

 

Todavia,

Ninguém merece apreço

Sem pagar o preço

Pelo rodopiar

Em letras.

5 comentários:

Iriene Borges disse...

Brincadeira gostosa!

Beijos

Anônimo disse...

bem, fui em todos os seus blog e nenhuma presença de novidade. entrei na internet e nenhuma presença sua. até na flip a foto não é sua... já tô de volta! =]

já sabe quem é né?

Anônimo disse...

esqueci de dizer: tô com saudades!

Marcus Lotfi disse...

Es um poeta maravilhoso...obrigado por este presente que eh lê-lo.
.
Um fortíssimo abraço do Lotfi...O carioca de sotaque nordestino.
.
www.fulanagens.blogspot.com

Anônimo disse...

Oi Cadu, muito bom o blog. =)