Um Ponto

eu paro na esquina e peço
um par de piras para por
ao pôr do isopor estrela pura

eu passo paro lado e paro
nem pular posso porque prego
e sem pernas num poço sem pedra

parou a paródia sem prumo
essa porra de verso partido piolho
pedágio de posses portas e um porco

eu desço sem pestes ao ponto
chegada partida da volta lascada
um pedaço de pê. um qualquer, vai aí

eu penso e pugilista de aposta
eu fujo de perder e ganho
só de nem lutar.

3 comentários:

Maria Amélia disse...

Que coisa, não?

Fernando Amaral disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Fernando Amaral disse...

Ótimo jogo de palavras, Cadu!

Parabéns!

Um grande abraço!