eu paro na esquina e peço
um par de piras para por
ao pôr do isopor estrela pura
eu passo paro lado e paro
nem pular posso porque prego
e sem pernas num poço sem pedra
parou a paródia sem prumo
essa porra de verso partido piolho
pedágio de posses portas e um porco
eu desço sem pestes ao ponto
chegada partida da volta lascada
um pedaço de pê. um qualquer, vai aí
eu penso e pugilista de aposta
eu fujo de perder e ganho
só de nem lutar.
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3 comentários:
Que coisa, não?
Ótimo jogo de palavras, Cadu!
Parabéns!
Um grande abraço!
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